terça-feira, 11 de setembro de 2012

11 de setembro de 2012

Estou feliz que as coisas estejam melhorando ao menos por agora...

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Planos...

Ultimamente tenho me sentindo muito triste. Diversas vezes sinto que o Marcos tem me deixado de lado, de alguma forma. Sinto que estou sempre no segundo, terceiro ou outro plano para ele, que é o meu primeiro plano há um bom tempo. 
Ele anda esquecendo coisas que temos de conversar, coisas que faço, coisas sobre mim. Eu nunca esqueço nada sobre ele. Ele está  enrolando sobre a viagem que disse que faria mês que vem pra cá, e mês que vem está chegando. Acho que não é pra mim ter mais fé. Talvez eu esteja cobrando demais, mas dói, sabe? Não tenho mais o que fazer, infelizmente... É assim que me sinto. 

...


"Eu me apaixono todo dia pela mesma pessoa."

Terceiro Presente...

Dessa vez eu comprei algo bem simples... Vou explicar: 
Uma vez eu estava no ônibus com o Lucas e ele me mostrou um chaveiro que ele tinha. Ele disse que um ficava com ele e um com a namorada dele. Ele perguntou se eu não tinha dado algo assim pro Marcos e disse que achava legal. Eu, particularmente, sempre achei isso meio... gay. Mas, acabou que meses depois, uma das alunas da sala estava vendendo esse e eu acabei comprando. Quero entregar a ele quando ele vier aqui, ele disse que vai vir mês que vem, mas não sei se acredito ou não... De qualquer forma, espero que ele goste.



SMSs...



terça-feira, 21 de agosto de 2012

...

Eu e o Marcos passamos por momentos difíceis ultimamente. Tivemos um desentendimento feio. Eu parei falar com ele, e ele se chateou. Quando fui falar, ele disse que nós não conversaríamos só quando eu quisesse e que ele não queria conversar comigo. Sabe, eu estava comendo sushi com meus amigos e aquilo doeu tanto. Tudo que consegui fazer foi apoiar os cotovelos na mesa, esconder meu rosto e chorar. Não queria chorar na frente do pessoal... Mas depois eu continuei falando com ele e ele não me deixou, acabamos resolvendo tudo... Mas eu eu não entendo bem. Não temos conseguido manter a paz por muito tempo, não sei o por que. 
Muitas vezes me incomoda o fato do Marcos querer dormir sempre... Mas ultimamente eu tento aceitar isso, mas tem momentos que fico chateada de verdade. Não sei como vamos manter as coisas... Estou preocupada.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Filho... WTF...



Hoje eu e o Marcos decidimos que se tivermos um menino ele vai se chamar Mihael Théos Tavares Muniz. AHSIUAHSIUAHSIUAHSUIASUIAUISHAUISHAISIASUAISUA Eu sei, é escroto pensar nisso. 
Mas o engraçado é que eu misturei fotos nossa em um site pra formar o nosso bebê e formou um bem... er... peculiar.



RIARIARIRAIARAIRAIRIARIAIARIA

Perfeição...

Hoje eu estava terminando de ler o primeiro livro da saga Percy Jackson e Os Olimpianos e me apaixonei pela descrição de Hades. 


"Sua pele era branca como a de um albino, o cabelo comprido até os ombros era preto-azeviche. Não era corpulento como Ares, mas irradiava força. Reclinava-se em seu trono de ossos humanos fundidos parecendo flexível, elegante e perigoso, como uma pantera. (...) Hades tinha o mesmo olhar intenso, o mesmo tipo de carisma hipnotizador e maligno."

Ele me pareceu tipo, o meu tipo de cara ideal. Cabelos escuros grandes, de pele clara, alto, com olhos malignos... O tipo de cara que sempre me encantou. 
Mas... Hoje em dia eu olho pro Marcos e vejo o cara que eu sempre quis. Ele é moreno, tem cabelo curto e meio cacheado (ok, ele é alto também), e tem os olhos mais doces e compreensíveis que eu já vi... Então, acho que dizer que o tipo de Hades é o meu tipo é errado, porque eu só eu só tenho um tipo agora: o Marcos. 

Que merda, como pode fazer algo assim com a gente, né? Uma mudança radical... Acho que isso não é de Deus... Brinks, é sim. :3

domingo, 12 de agosto de 2012

Flapinho...



Kawaii...


Essa madrugada ficamos conversando até as 6 da manhã quase. Acho que é mais um recorde. "Como vou saber que me ama se não diz" hahahahaha, é um bobão mesmo, né? Muito fofo. :3

"Andei demais pra perceber que você é o que 

eu sempre quis encontrar."

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

...


"My love for you is like pi. Always irrational but also infinite."

"A única pessoa que não posso estar junto, é aquela que eu mais queria entregar meu coração.


"Estou feliz de uma maneira estranha, não sei mais de nada, apenas vou viver e esperar você."


Eu te amo mais que tudo.

Eu desenhada por ele...

Uma vez pedi pro Marcos me desenhar... Quando ele me mandou, eu achei totalmente ridículo o desenho, e como não tínhamos nos declarado direito eu pensei: "Ele definitivamente não me ama, se me amasse ele me desenharia bonita." Hahahahaha...



De bônus: Dois desenhos que ele fez pra ajudar minha prima no trabalho da faculdade de moda dela. Ela acabou nem usando, mas eu achei legal e guardei.




Prints...

Foi graças a interpretação do Camp Half-Bloob que viramos mais amigos ainda, e eu passei a chamar ele de "Cria de Eros" que é até hoje uma piada interna nossa.



Ele sabe que ODEIO que me chamem de mô, môzinho, mozão. Mas confesso que até acostumei a ser chamada de môzinho ultimamente...



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SMS...



Costa Verde - Forfun

Eu não sei direito como tudo aconteceu, mas agora estamos bem... Espero que dure. 


"Se já não fosse tarde, eu voltava lá

Ia tentar dizer o que eu esqueci
E apesar de tudo, não é novidade
Enquanto o tempo passa eu espero que
Um dia a gente suba no altar

Pra seguir os nossos trilhos

Ser feliz, ter vários filhos
Um quintal com mini-ramp
E umas plantinhas pra cuidar

Vamos pra ilha grande em julho

Correr e esquecer de tudo
Ver um mundo mais azul
Pelados na praia do sul



Me dê a mão, e vamos por aí
Não pense em nada agora
Que já passou da hora
Eu quero tanto te fazer sorrir

Mesmo que seja tarde, vale acreditar

Viver não é só sorte ou azar
Vou te pegar de jeito e com todo respeito
Até teu ex vai ter que concordar
Daqui eu já consigo imaginar
Que essa é a nossa história
Tudo tem a sua hora
E eu sei que as coisas boas vão chegar se eu esperar

O mundo às vezes é injusto

O lucro é bem menor que o custo
E mesmo sem nenhum real
Vamos ser felizes no final

Me dê a mão, e vamos por aí

Não pense em nada agora
Que já passou da hora
Eu quero tanto te fazer sorrir

Me dê a mão, e vamos por aí

Não falta muito agora
Que o sol já foi embora
E o teu sorriso é o que me faz sorrir."

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Alesha e Marcos...

Interpretação de Alesha, Filha de Héracles e Marcos, Filho de Apolo no Acampamento Meio-Sangue. 


Um pouco perdida.

··· O clima de fim de tarde no
acampamento era muito agradável, Alesha conseguia sentir a brisa fresca
balançando seus cachos e tocando sua face, logo ela fechava um pouco os olhos
para aproveitar a sensação. Mal conseguia acreditar que estava ali apenas à apenas
dois dias... Caminhava tentando lembrar do caminho que haviam a mostrado no dia
anterior, mas foi obrigada a parar assim que avistou algo muito agradável.



-
 Aqui definitivamente não é a
floresta...
 – Ela disse tocando a espada que
estava na bainha, e abrindo um pequeno sorriso enquanto exalava o aroma doce
daquele lugar. Talvez não tenha conseguido prestar atenção na beleza do local
quando a levaram até ele, até porque as coisas estavam muito tumultuadas no
dia.


Talvez não fizesse mal admirar aquela vista por algum tempo antes de achar
algum lugar para começar seu treino. Olhando para os lados para ver se havia
mais alguém ali, ela foi se aproximando, até que se abaixou perto de onde se
encontravam vários morangos. Tirou um cacho que insistia em cair sobre o rosto,
e em seguida esticou a mão direita para tocar um morando bem maduro - realmente
uma tentação. Será que era proibido comer deles? Ela realmente não conseguia se
lembrar de ouvir tal regra.
Alesha Julianne Castellamare;

~ Filha de Héracles;


~ Nível OO.

Eu converso com a campista novata


       Mais uma semana estava chegando ao fim. O sol estava se pondo e tentei imaginar meu pai na carruagem solar afastando-se até que daqui a um tempo eu já não pudesse vê-lo.

Não preenchi o dia com muitas atividades, de modo que fiquei no chalé de Apolo com alguns irmãos, ouvindo musicas e tocando algumas. Mas quer saber de algo legal que aconteceu comigo? Foi no começo da semana, quando recebi algo como uma benção de meu pai, Apolo. Meus traços mudaram desde então, de modo que meu corpo tornou-se mais atlético. É claro, não foi algo do tipo “de uma hora para outra” é só que no desenrolar das atividades desta semana meu corpo desenvolve-se muito mais rápido, como se os ganhos de meses eu atingisse em poucos dias. Teve também algumas pequenas mudanças em meu cabelo que agora parecia ainda mais brilhante – tanto quanto o sol – e no tom de azul de meus olhos, ou essa ultima tenha isso impressão minha.

Conclui que nesta essa hora seria bom sair para
 tomar um ar e talvez praticar – quem sabe.

Coloquei o contra-baixo no suporte ao lado da cama e peguei minha aljava no criado mudo. A prendi na minha bermuda de surfista e sai do chalé.
 Na área no chalé passei um tempo indeciso do lugar para onde iria, então pode imaginar que eu fiquei andando em círculos enquanto olhava para o crepúsculo.

Foi só então que me caiu a ficha, tomar um ar... Que lugar no acampamento com ar melhor senão a plantação de morangos? Passei a mão no pingente de meu cordão em forma de arco e direcionei meus passos no caminho que daria plantação.
Deixe-me explicar uma coisa, eles não são só morangos... São os melhores morangos, porque simplesmente o Sr. D tratava de torná-los assim, é claro tinha toda aquela magia dos sátiros e as presenças de filhos de Deméter – embora eu não soubesse a frequência de suas vindas –, mas comparado aos poderes de um deus, a quem você daria o mérito?

A fragrância do local era simplesmente... A melhor de todo o acampamento. Certo, não tenho exatamente palavras certas para descrever, mas te garanto que deixaria qualquer fragrância francesa em segundo lugar numa competição.

Na plantação havia sátiros e filhos de Deméter – inconfundíveis seus tons dourados de pele. Eles andavam pela plantação encarregando-se de seu trabalho que aparentemente faziam com prazer e isso me fez perguntar ser pegar um dos morangos para si seria permitido. Provavelmente sim... Não consigo imaginar sátiros conseguindo resistir por muito tempo a isso. Só uma coisa não combinava com o cenário... Talvez simplesmente porque não parecia ser uma filha de Deméter – seus cachos eram loiros em um tom acobreado e ela era um pouco musculosa. Lembrei-me de cara, a menina filha de Héracles que fora reconhecida alguns dias atrás.

Aproximei-me alguns passos e ergui a mão, sinalizando um cumprimento.

-
Você é a filha de Héracles, não é mesmo? – Disse, e sorri calorosamente como um filho de Apolo.


II
··· Após algum tempo observando o tamanho
e a cor do morango e também hesitando em pegá-lo ela o arrancou do pé -
sentindo uma ponta de satisfação. Ninguém iria puni-la por pegar uma simples
fruta, ou iria? Rapidamente ela levou o morango aos lábios dando uma mordida e
sentindo o delicioso gosto se espalhando por sua boca. Estava tão distraída com
a fruta que mal percebeu que alguém havia se aproximado.


-
 Você é a filha de Héracles, não é mesmo? – Rapidamente ela virou o rosto, fechando a mão esquerda com o que havia
restado do morango. Se levantou do chão e encarou a figura que estava a sua
frente de cima a baixo. O rapaz era forte - não o suficiente para ser seu irmão
- e tinha cabelos loiros. Os olhos eram da cor do céu e um estranho brilho
envolvia o seu corpo. Ela lembrou de ter visto outras pessoas como ele pelo
acampamento. Quer dizer, essa coisa do brilho.
 
- Sim, sou eu mesma.


Alesha estendeu a mão direita para que pudesse cumprimentar o rapaz, e
retribuiu o sorriso dele com outro - não tão simpático quanto o dele - enquanto
ainda encarava. Não sabia o que fazer exatamente com o morango que ainda tinha
em mãos, mas tinha em mente que o acampamento era aquele tipo de lugar que
sempre que você faz algo errado - ou que julgue ser, pelo menos - aparece
alguém. Como se estivessem todos de olho em você.
 


-
 E você, quem é? - Ela disse as palavras com o tom confiante enquanto apoiava o punho
direito fechado ao redor do morango na cintura.
 
Alesha
Julianne Castellamare;

~ Filha de Héracles;

~ Nível OO.



Acho que ter pegado a filha de Héracles de surpresa talvez não tenha sido a melhor ideia de todas. Ela parecia estar cometendo uma penalização, ou o que eu ainda penso que seja uma se você parar para analisar a personalidade do Sr. D.

A menina levantou-se imediatamente pega de surpresa e tenho impressão de ter captado ressalto e espanto em seus olhos. É claro, como uma filha de Héracles ela se recompôs rapidamente, e escondeu a prova do crime – ou o que ela pensava ser a prova do crime, porque sinceramente, se você, e se pensasse que não fosse um crime, iria esconder o morango?

Olhei teatralmente para o punho fechado dela enquanto franzi o cenho e então suavizei. Olhei-a nos olhos e peguei sua mão. Inclinei-me e beijei-a. Uma cortesia.
Sorri.

-
Meu nome é Marcos. Sou filho de Apolo. Você é nova no acampamento não é mesmo? Me lembro de você no refeitório – sorri sem jeito – Se adaptando ao acampamento e a todo esse novo mundo?
Ato II

III
··· Percebeu que o rapaz havia pousado os
olhos tempo demais sobre seu punho. Ela tinha certeza que ele sabia do que se
tratava pela expressão que fez antes de voltar a olhar para ela. Viu que ele se
emborcava e logo sentiu os lábios dele tocando a parte superior da mão direita.
Ela se surpreendeu com a ação, levantando uma sobrancelha e pensando que tipo
de pessoa fazia isso hoje em dia.


-
 Meu nome é Marcos. Sou filho de Apolo.
Você é nova no acampamento não é mesmo? Me lembro de você no refeitório.
 – Ela voltou a
expressão habitual, enquanto ele ainda falava. -
 Se adaptando ao
acampamento e a todo esse novo mundo?



Alesha se divertiu imaginando o quanto aquele rapaz que se chamava Marcos
estaria encrencado caso ela fosse uma caçadora de Artêmis. Mas não era o caso,
por incrível que pareça ele sabia mesmo quem era ela. Pelo menos o básico. –
 Sim... Ainda não conheço muito daqui. – Ela abre um
sorriso irônico para ele. –
 Aliás, me chamo Julianne. – Sentia a mão direita úmida, então ela suspirou deixando de apoiá-la na
cintura e sabendo de que teria que dar o braço a torcer. –
 Erm, aceita um morango? – Ela estendeu a mão, abrindo-a e
deixando á mostra metade da fruta, um pouco amassada e não tão tentadora como
era inteira. Ela abriu um sorriso amarelo e abaixou o olhar para a própria mão,
não querendo ver que expressão assumiria o rosto dele.
Alesha Julianne Castellamare;

~ Filha de Héracles;

~ Nível OO

A garota assumiu uma posição pensativa que me pareceu um tanto divertida. O que se passava por sua mente? Acho que deve ter sido de uma situação como essa que criaram a expressão: "uma moeda por seus pensamentos".

Sorri, enquanto a ouvia falar – o que me surpreendeu, porque pela primeira impressão pensei que ela fosse do tipo arrogante como em geral os filhos de Héracles deveriam ser.

-
Bem... – Pausei – Acho que não. – Sibilei, mas sorri calorosamente de maneira que minha resposta não pudesse ofendê-la. – Mas acho que seria bom você dar ou – interrompi com um sorriso – nós darmos um fim a essa prova, antes que o Sr. D nos pegue. Talvez pegar uns dos morangos não cause problemas, mas deixá-los neste estado... – Apontei para o morango amassado – não irá agradá-lo muito.
Ato III


IV



··· Após ouvi-lo recusar a oferta Alesha voltou a encará-lo com um
sorriso no rosto, pensando na solução que ele havia proposto. 


- Quem é Sr. D? Está se referindo a
Dionísio? – Ela gargalhou, se divertindo com o
jeito informal pelo qual havia se referido ao Deus, como se fosse algum tipo de
amiguinho da galera do olimpo. – Realmente... E o que o filho de Apolo sugere que eu faça?


Ela sorriu curiosa para ele, questionando em um tom de desafio. Ele não parecia
ser bom em ocultar provas. Talvez ele seguisse todas as regras e nunca havia
precisado fazer algo do tipo. Agora, em consciência de que não era nenhum
delito pegar alguns morangos, ela se divertia um pouco com a situação. Segurou
o braço dele o mais suavemente que conseguiu, estendendo-o e em sua direção e
em seguida pondo a fruta na palma da mão dele.

Alesha Julianne Castellamare;

~ Filha de Héracles;

~ Nível OO.




Será que ela estava mesmo se adaptando a essa nova realidade? Por Apolo,
quem estava a ajudando?


Eu teria rido a seu lado seu lado se as experiências com Dionísio que nós
campistas passamos não fossem tão desagradáveis – a visão de parreiras crescendo
e estrangulando pessoas não era a melhor coisa do mundo. Imediatamente selei os
lábios de Julianne, a filha de Héracles com um dedo.


-Os 
nomes têm poder. Gostaria de chamar a atenção de Dionísio? – Sorri quase que amargo olhando para os lados, certificando-me de que 
nada ocorrera.


Abaixei a mão e sorri desconcertante enquanto a ouvia.


-Não entendo tanto quanto os filhos de Deméter, mas sugiro que enterremos, e
eles junto aos sátiros resolverão o resto inconscientemente. – Sugeri
semicerrando os olhos e certificando-me de que nenhum dos Semi-Deuses ou
sátiros estivessem próximos.


Fiz um pequeno buraco no meio do canteiro com o pé.


-Acho
que aqui deve estar bom. – Balancei o pé afim de que a terra
caísse.

Ato IV



V
··· A expressão de Marcos a deixou
preocupada. talvez ela estivesse levando tudo na brincadeira. Tudo bem que ela
não tinha culpa nenhuma de ter tido que ir para aquele lugar, mas as coisas
realmente pareciam sérias. Menos as ações dela.


- Não... – Ela disse assim
que ele retirou o dedo de seus lábios. Não pode deixar de achar um pouco de
graça do modo como ele expressava medo, olhando para todos os lados. Ela não
conhecia muito sobre o acampamento ainda, e pensou que seria bom agir com mais
cautela. – Desculpe pelo modo como agi.


Alesha o observou enterrar o morango com os pés. A esse ponto ela já não sabia
mais o que era brincadeira e o que não era. Parou para refletir que até aquele
presente momento ela havia sido um zero a esquerda para o chalé, sem procurar
treinar ou pelo menos se informar sobre as coisas. Sentiu uma ponta de
arrependimento. – Bem, você parece saber bastante sobre isso aqui... – Ela voltou a
encará-lo, deixando a preocupação de lado. – Você está no
acampamento há muito tempo?

Talvez não devesse ter agido tão preocupado. Quero dizer, o que mais
Dionísio poderia fazer além de nos embebedar ou nos mandar direto para o Hades?
Julianne pareceu preocupada por um momento, e, hã, ela era nova no acampamento,
não seria justo assustá-la desse jeito.


-
Tudo
bem, hã, sou eu quem me desculpo.
 – Eu disse enquanto
enterrava o morango.


Fiquei em silêncio por um instante, pensativo até que a filha de Héracles
quebrou o silêncio com uma pergunta que não esperava. Bem, não que não fosse
normal, era a pergunta mais normal existente que eu pudesse pensar em fazer a
um outro campista, mas esperava que ela perguntasse algo sobre o motivo de eu
tê-la selado os lábios, preocupado. Talvez não fosse um assunto no qual ela
quisesse tocar.


Assenti a cabeça.


-
Eu,
hã, estou no acampamento há um mês.
 – Respondi,
analisando-a e disparei uma pergunta –
 Você entrou nessa
semana certo? Mas seu sotaque não parece nova-iorquino, é do Texas?
 – Sorri de modo que tornasse o clima mais agradável.
VI

··· Alesha voltou a sorrir enquanto ele
se desculpava. Logo, marcos respondeu sua pergunta, e rapidamente a fez uma
nova. Ele realmente gostava de falar, parecia ser daquele tipo de pessoa perto
da qual o tédio não existe.



-
 Texas? – Ela voltou a sorrir, olhando para ele. Ele era bastante observador
também, sabia tudo que alguém que não havia falado com ela até poucos minutos
seria capaz de saber e ainda percebeu o maldito sotaque que ela tanto queria
perder logo. –
 Bem, passou perto. Sou da França.
Alesha Julianne Castellamare;

~ Filha de Héracles;

~ Nível OO
.


Eu estaria mentindo
se não disse que a resposta dela me surpreendeu. Nada de errado nisso é claro,
a não ser que Héracles andava colonizando terras desconhecidas – ou não porque
Afrodite deveria frequentar aquelas ruas e vielas. Mas não era algo no que eu
deveria me intrometer. Mas admito que sua origem havia me despertado algumas
duvidas, como se havia monstros na França, por exemplo.


-
França,
maneiro.
 – Foi tudo o que eu consegui dizer, e
então sorri. –
 E gostou daqui? Quero
dizer, o que achou das diferenças culturais?

Ato VI

VII
··· A pergunta de Marcos foi um tanto
inesperada. Por incrível que pareça desde que havia pisado em solo americano
não haviam feito aquela pergunta a ela. Ela tentou imaginar a imagem que os
Americanos deveriam ter dos franceses... Modelos de lingerie andando pela rua,
pessoas com aquelas boinas e os homens de bigodinho, como nos desenhos.



-
 Bem, eu estranhei um pouco a
culinária. Mas estou aqui há um bom tempo. Confesso que ter que me adaptar ao
café da manhã reforçado que vocês costumam comer não foi nada agradável.
 – Ela sorriu educadamente, e olhou ao redor percebendo que a noite já
havia caído sobre o local. O mais interessante da cena era ver que ao redor de
Marcos tudo continuava um pouco claro. –
 Mas, chega de falar
de mim. Você ainda ouvirá muito sobre minhas conquistas.
 – Ela disse em um tom um pouco descontraído. – Me conte sobre você. 
Alesha Julianne Castellamare;

~ Filha de Héracles;

~ Nível OO
.

Eu prestava atenção a cada palavra e oração que ela concluía. Deveras
conhecer Julianne hoje foi uma surpresa, quero dizer, não era arrogante como os
filhos de Héracles em geral devem ser e nem sequer era Americana. Nada que
tornasse conversar com ela menos empolgante. Foi então que ela perguntou sobre
mim. A pergunta que acordou-me para meu propósito quase que adormecido.


Semicerrei os olhos e repuxei os lábios em uma careta de reprovação.


-
Minha
história não é mais interessante que a sua
 – comecei
analisando-a para ver como reagiria a resposta. Então prossegui –
 Eu sou de San
Francisco. E até vir ao acampamento passei os anos morando num apartamento que
me parece ser planejado porque em dias de sol os raios infiltram-se pelas
janelas de maneira que quase todo o apartamento torna-se reluzente. Não tanto
quanto o chalé de Apolo, é claro.
 – Parei para sorrir
e então prossegui –
 Fui criado por minha
madrinha, uma mexicana, e um fundo na conta me bancou até então. Meu pai Apolo,
eu acho. Minha mãe... Bem...
 – Escolhi as
palavras que soassem de maneira menos desconfortável –
 Ela faleceu, num
assalto.



Sorri, de modo que transmitisse que tudo estivesse normal, escondendo minha
ideia quanto a encontrar os culpados.


Observei que os filhos e filhas de Deméter aos poucos saiam da plantação junto
a sátiros.


-
Mas,
hã, e então? Tem alguma coisa que queira fazer agora?
 – Perguntei, mantendo o sorriso. 
Ato VII

VIII

··· Ela fitava Marcos com interesse,
ouvindo a história dele. Ao ouvir sobre o apartamento sobre o qual ele falava,
Alesha não conseguiu evitar que a imagem se formasse em sua cabeça. Não tinha
nada para comparar, uma vez que não havia adentrado o chalé de Apolo ainda. Ela
não conseguia deixar de sorrir também quando o via dar uma pausa e sorrir, coisa
que percebera ser típica dele - e talvez de todas crias de Apolo. Foi tirada de
seus devaneios ao ouvir a última parte do que ele tinha a contar, que foi dita
em um tom um tanto desanimado, não muito típico dele.
 


-
 Ah, eu sinto muito. – Ela disse com uma expressão de desconforto, tentando passar
sinceridade. Sempre é ruim você falar de algo pelo o que nunca passou. Assim
que ele sorriu ela tentou não apresentar mais a face um tanto descontente com o
que havia acabado de escutar. Logo ouviu a pergunta dele, e olhou ao redor
vendo que já estavam praticamente sozinhos no local. –
 Bem, eu estava com o intuito de treinar, mas vendo o horário acho que
está tarde demais. Talvez eu devesse retornar ao chalé...
 
Alesha Julianne
Castellamare;
~ Filha de Héracles;

~ Nível OO.


Não me surpreendera que á essa hora ela ainda pensasse em treinar.
Julianne era filha de Héracles, afinal de contas, o herói cuja vida terrena era
uma meta a ser atingida pela maioria dos Meio-Sangues.


-
Concordo – disse – mas o horário não é o
principal problema, logo os outros campistas podem vir procurá-la. Além do
que...
 – Tentei tornar a voz mais sombria – O
acampamento pode se tornar um local perigoso à noite.
 – Minha referência aos monstros que habitavam a floresta ao extremo da
plantação.


Olhei para trás, só para ver as luzes acesas atrás de nós e só então me caiu a
ficha de que estávamos sozinhos, já não haviam sátiros ou filhos de Deméter, só
nos dois.


-
Vamos
a área de chalés?
 – Perguntei, oferecendo-lhe a mão.

Ato VIII

IX

··· Ela abriu um sorriso de deboche. Não
conseguia imaginar monstros andando por uma plantação de morangos. Ela passou
os dedos em alguns cachos, os pondo atrás da orelha.
 


-
 Acho que os monstros não se
atreveriam a pisotear os morangos do
 Sr. D.  Ela puxou um pouco mais a pronúncia
dos erres da frase, devido a quantidade e ao sotaque que ainda a enregava um
pouco. Ela soltou uma pequena risada. Alesha estava começando a sentir os
primeiros sinais de cansaço daquele longo dia.
 


Ela apenas olhou a mão dele estendida, e sorriu. –
 Sim, vamos. – A loira passou direto por Marcos,
começando a caminhar na frente dele e logo em seguida dando uma diminuída na
velocidade para que ele pudesse caminhar a seu lado.
Alesha Julianne
Castellamare;

~ Filha de Héra
cles;

~ Nível OO.



De fato uma filha de Héracles, Julianne seguiu, me deixando plantado,
certo, parei com o drama. Cerrei o punho e abaixei o braço. Sorri sem jeito,
será que ela interpretara mal? De qualquer forma permiti-me olhar a lua antes
de segui-la e inalar uma ultima vez por hoje a fragrância dos tentadores
morangos.


Corri para alcançá-la, um trote, ela não estava tão distante. E então segui a
seu lado.


-
Não
vai me esperar?
 – Brinquei – Qualquer
dia desses se quiser te levo para o chalé de Apolo, é claro, se me disser que
claridade não a incomoda.



E então em poucos minutos saiamos – lado a lado – da plantação de morangos, em
direção a área de chalés, deixando a agradável fragrância para trás.
Ato IX – Fim

Bem é isso. O Texto perdeu sua formatação, mas o importante é a lembrança.